7 de julho de 2012

Fúria Lupina América Central - Degustação 3


Nota: este é um capítulo de degustação do livro "Fúria Lupina - América Central" (2012). Para ler outros capítulos, CLIQUE AQUI.





Comunicado da Alcateia Global ao Agente Especial Casillas

Este documento tem a finalidade de expor as premissas da missão de resgate a se desenvolver em terras da América Central, com início nos primeiros dias do ano de 2010:


1) Objetivo principal

– Resgatar a criança chamada Nazaré, sequestrada na Amazônia brasileira no final do ano passado; o autor do crime é a ômega chamada Monica Chavez, membro de uma família criminosa que domina o submundo da América Central; 

– Fênix, fêmea alfa aniquiladora, participará das ações por ordem direta de Bjornson, presidente da organização e também pai dessa agente; teve contato direto com a criança por alguns meses e chegou a entrar em confronto verbal com a sequestradora;

– Dante, macho alfa farejador, fará parte do grupo como treineiro; há suspeitas de que seja um novo totem-vivo; as ações da missão servirão como catalisadores de suas novas habilidades especiais;

– A agente Caroline comandará o serviço de comunicação e inteligência da base no Brasil, apesar de sua recuperação da ação violenta na Amazônia, que a deixou impossibilitada de enxergar; este membro será responsável por receber todos os reportes de atualização da missão e também por guiar o grupo de ataque em pontos de ação; encontra-se atualmente bem adaptada a essa nova condição, tendo suporte de ferramentas tecnológicas que a auxiliam na operação do computador. 



2) Pontos de atenção

– Território: totalmente hostil, com homens-lobo voltados a práticas criminosas e pouca comunicação com alcateias externas (consultar fichas individuais dos irmãos Chavez, comandantes de diversos países dentro do subcontinente);

– Nazaré: criança autista com dificuldades na comunicação verbal com outrem; humana comum com habilidades mentais de peeira, tem facilidade na comunicação não verbal com lobos e cães; possui alta capacidade de comunicação telepática com homens-lobo;

– Monica Chavez: telepata com habilidades apuradas de localização e comunicação; foi entregue a dois caçadores estadunidenses como moeda de troca quando da tentativa destes em adentrar território dos Chavez, após amplo extermínio de homens-lobo em Cuba; essa ação afastou os atacantes da América Central, conduzindo-os diretamente ao Brasil, onde acabaram mortos por agentes da Alcateia Global, auxiliados por forças locais; ao se ver livre de seus captores, Monica utilizou Nazaré – criança com fortes vínculos sentimentais com a agente Fênix – como escudo humano para sua fuga da Amazônia brasileira, último lugar de onde há notícias de seu paradeiro; tudo leva a crer que a ômega retornou ao seu local de origem por ainda ter aliados lá;

– Fênix: muita cautela é necessária na condução das ações desta agente, dado o alto grau de envolvimento sentimental com o objeto da missão; está presente nas ações somente por ordens extraoficiais, o que demanda maior rigidez na sua condução, visto que não tem o perfil mais adequado às incursões em território hostil; apresenta quadro agressivo acima do normal, equiparando-se à fêmea em defesa da cria; é altamente aconselhável canalizar tal agressividade em ações que exijam mais força e menos estratégia;

– Dante: o brasileiro é um aleatório – não vem de família de homens-lobo – e ainda não está totalmente seguro de seus dons; a suspeita de que seja um totem-vivo apresenta-se como argumento para colocá-lo como participante em missão tão arriscada a despeito do indivíduo ser um agente novato; é recomendável evitar abordagens demasiadamente didáticas, deixando-o entregue ao autoaprendizado de poderes que virão nos momentos mais extremos da investida em território hostil;

– Agentes ômega: dada a alta taxa de mortalidade de nossos agentes infiltrados na América Central, há suspeitas de traição por parte do efetivo da organização; até segunda ordem, nenhum agente de campo já inserido na região deve receber informações sobre esta investida; 

– Autoridades locais: o poder dos Chavez não está somente na força bruta; corrupção e manipulação de forças policiais e políticas de seu território também fazem parte dos planos de manutenção do seu império criminoso; por conta desse cenário, não podemos contar com apoio de aliados exteriores à Alcateia Global no andamento da missão.



3) Opções de abordagem

– Primária: atuar através de ações investigativas, com o intuito de descobrir o paradeiro de Nazaré; a prioridade é trazer a criança para território aliado da Alcateia Global, com o mínimo de danos à integridade física e mental desta; as primeiras ações devem ser baseadas em entrevistas com agentes da inteligência locados em territórios menos hostis, como Porto Rico e Haiti; apesar de remota, há a possibilidade de Monica estar atuando sozinha, sem ajuda dos irmãos;

– Alternativa 1: caso as abordagens investigativas não sejam suficientes para se chegar à criança, deve-se adotar ações de inteligência e contra-informação para desestabilizar os chefes do submundo da América Central, de modo a facilitar as ações dos agentes de campo, deixando-os mais livres para agir; Caroline já estuda alternativas que façam os criminosos lutar entre si, através de enfraquecimento de acordos e boatos sobre traições;

– Alternativa 2: se os cenários anteriores não fornecerem os elementos essenciais à conclusão da missão, será necessária a investida direta à família Chavez; havendo essa possibilidade, espera-se que as tentativas anteriores ajudem no que diz respeito a enfraquecer os oponentes e conhecer melhor seus pontos fracos; a integridade física dos agentes de campo neste cenário corre sério risco, visto que o efetivo é reduzido e os inimigos têm grande poder.



4) Meios de comunicação

– Utilização de notebooks e smartphones equipados com ferramentas de criptografia e esteganografia homologados pela Alcateia Global;

– Troca de informações através de arquivos criptografados e inseridos em imagens, anexados em e-mails cujas contas serão alteradas semanalmente em servidores rotativos, conforme regras da tabela do Anexo 1 deste documento;

– As informações de acesso a provedores de internet dos países da ação estão no Anexo 2 deste documento;

– Toda a retirada ou entrega de equipamento será feita através de lugares seguros denominados “postos de acesso”, espalhados pelo território da ação e identificados por números de 01 a 32 (consulte lista de postos de acesso no Anexo 1 deste documento);

– Conversas telefônicas de emergência devem ser curtas e codificadas.




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